Os invisíveis


   O título do texto nos remete a histórias em quadrinhos e super-heróis, no entanto hoje vim aqui para falar de outro tema. A medida que vivemos em uma sociedade capitalista que prioriza o poder econômico, status, lucro e capital. As minorias que não estão ajustadas nesses parâmetros, tornam-se pessoas desprezadas e invisíveis, cuja a maioria em meio a correria do dia-a-dia é indiferente, fria e insensível as camadas da população menos favorecidas.
    Estas são discriminadas e desvalorizadas, estão em toda parte, são os porteiros que não cumprimentamos, os moradores de rua que são desprezados, os garis e "tias" da limpeza que não damos bom dia. Também estão incluídos neste grupo, os marginais que por meio da violência e da tirania do medo tornam-se visíveis como foi o caso do ônibus 174, em que um jovem assalta um ônibus e mantem reféns no Rio de Janeiro. Esse fato demonstra como o produto das desigualdades sociais agravam o problema da violência, nos grandes centros urbanos.
   Como causa da suposta ideia de superioridade e preconceitos que as camadas sociais ascendentes cultivam, embasadas em valores capitalistas e culturais que erroneamente atribuímos, uma vez que o Brasil constitui uma miscigenação de povos, línguas e culturas. 
    Entretanto como consequência dessas atitudes pré-existentes no ser-humano, condiciona-se o indivíduo à penúria, cuja válvula de escape se traduz por meio da violência e greves. Causando assim prejuízos para a a população, por meio do qual apenas assim reconhece-se a importância e a necessidade destas pessoas invisíveis para a sociedade.

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