Acreditar ou não na política? Eis a questão

  

   Em tempos de eleições, muita gente se pergunta se ainda vale a pena acreditar na política. Fazendo uma analogia a frase celebre de Shakespeare: "Ser ou não ser? Eis a questão." O título da postagem nos remete a uma análise crítica do quadro político do Brasil atual. Consequência da descrença na democracia representativa do atual sistema vigente, remetendo milhares de jovens  frustrados que depositam suas esperanças em determinados políticos que deveriam exercer seus cargos em busca de melhores qualidade de vida para os cidadãos e condições sociais que proporcione o pleno desenvolvimento da população mas não os fazem. 
      A massa de burocratas preguiçosos esquece que o elegemos por quatro anos para nos representar e exercer a função de resolver os problemas sociais e econômicos pelo qual passa o País. Ao contrário são eles que permanecem no estado quo, achando que seus cargos o pertencem, esquecendo que fomos nós que o elegemos e pagamos seus maravilhosos salários. 
     Ao invés da democracia ateniense em que a política era práticada de forma direta, sem a necessidade de representantes votados através das eleições , isto é, todos os cidadãos criavam, votavam e conduziam as leis. Nós exercemos a democracia de forma indireta. Depositando esperanças em políticos corruptos e partidos comprados.
   No entanto isso vem mudando, as manifestações populares que levaram milhares de pessoas as ruas  que reivindicam e exercem a plena cidadania- exigindo uma solução para os problemas pelos quais vem passando e engolindo a anos, como: a bagunça dos serviços públicos, as corrupções, a deficiência da saúde e educação, a precariedade no transporte público e por ai vai... Estampando uma multiplicidade de problemas que os burocratas preguiçosos insistem em ignorar e esconder com as obras faraônicas dos estádios de futebol para a Copa de 2014.
    Concluindo, peço que não percam a Fé no voto, demoramos tanto tempo para o conquistá-lo, foram tantas lutas, tantos cassetetes e combates a ditadura. Afinal, essa é uma das formas aparentemente viável de ter direito a escolha e que se o quadro político do Brasil é precário foi somente nossa culpa, pois nós o elegemos.


    

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